LOCALIZAÇÃO:
O
concelho de Rio Maior situa-se numa zona de transição onde as influências do
Ribatejo e do Litoral se mesclam, dando lugar a um espaço cheio de
originalidade. Pertence ao Distrito de Santarém e integra-se no Turismo de
Lisboa e Vale do Tejo.
Rio
Maior localiza-se a 75 km de Lisboa, 30 km de Santarém e 20 km de Caldas
da Rainha. Está no centro do eixo rodoviário da zona Oeste do país dispondo de
bons acessos quer para Norte quer para Sul. A zona Norte do concelho
integra-se na área protegida do Parque
Natural das Serras de Aire e Candeeiros, da qual também fazem parte as
Salinas de Rio Maior. As Salinas situam-se a cerca de 3 km de Rio Maior e
encaixam-se num vale tifónico no sopé da Serra dos Candeeiros. Rodeadas de
arvoredo e terras de cultivo são consideradas uma maravilha da natureza, uma
vez que o mar fica a 30 km. O conjunto apresenta-se como uma minúscula
aldeia de ruas de pedra e casas de madeira, junto à qual se destacam uns
curiosos tanques de formas e dimensões irregulares, que a partir da Primavera
se enchem de água salgada dando origem a alvas pirâmides de sal.
HISTÓRIA E PRODUÇÃO:
•Há
referências às salinas de Rio Maior desde 1177, em documentos escritos que são
aliás os mais antigos sobre Rio Maior. Sabe-se também que D. Afonso V era
proprietário de cinco talhos nas
salinas de Rio Maior no século XV, e que recebia um quarto de toda a produção,
tendo o monopólio da sua venda. A importância económica das salinas para a
região, está bem vincada nas duas pirâmides de sal retratadas no Brasão da
cidade de Rio Maior.
•
Estas salinas são únicas no país e são fruto de uma maravilha da natureza. A água salgada provém de uma extensa e profunda mina de sal-gema, que é atravessada por uma corrente subterrânea de água doce, que se torna depois salgada. Trata-se de sal puro (97,94% de cloreto de sódio), que é recolhido nos talhos pelos marinheiros(designação dada aos salineiros). O poço tem 9 metros de profundidade e 3,75 de diâmetro e a distribuição da água pelos talhosobedece a regras consuetudinárias de origem ancestral.
Estas salinas são únicas no país e são fruto de uma maravilha da natureza. A água salgada provém de uma extensa e profunda mina de sal-gema, que é atravessada por uma corrente subterrânea de água doce, que se torna depois salgada. Trata-se de sal puro (97,94% de cloreto de sódio), que é recolhido nos talhos pelos marinheiros(designação dada aos salineiros). O poço tem 9 metros de profundidade e 3,75 de diâmetro e a distribuição da água pelos talhosobedece a regras consuetudinárias de origem ancestral.
As salinas estão divididas em
compartimentos de diversos tamanhos, a que se chama talhos. Estes são feitos em cimento ou
pedra e têm pouca profundidade. Actualmente a água salgada é retirada do poço
por meio de um motor, sendo posteriormente distribuida pelos talhos, através de regueiras. Os estreitos carreiros que
separam os talhos, servem para os marinheiros circularem entre os
compartimentos, e denominam-se baratas. Para além destes talhos existem osesgoteiros, onde é colocada a água salgada
para mais tarde ser distribuída pelos talhos. Para o processo de secagem estar
completo, o sal é colocado em eiras, sendo posteriormente transportado
para as velhas casas de madeira, onde é conservado e vendido. No local, em
algumas dessas típicas casas de madeira, há uma série de cafés, restaurantes e
lojas de artesanto, que constituem o suporte turístico deste autêntico museu
vivo.
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